O que chama a atenção nessa entrevista, pelo menos entre as pessoas com quem conversei, é que a mulher do Cachoeira é tão linda quanto burra. A mim isso não surpreende, ao contrário: acho que para estar ao lado de um homem poderoso, as duas características acabam sendo pré-requisitos. Lembro de um amigo do meu pai, riquíssimo, que trouxe uma mulher do interior do Alagoas, mais nova do que eu (na época eu tinha vinte e poucos anos) para viver com ele no flat. Burra de dar dó. Eu não conseguia conversar com ela, ela não tinha assunto. Isso de maneira alguma o incomodava; para conversar, ele tinha o meu pai. Mulher era pra outra coisa. Como, por exemplo, exibir com um vestido lindo no Réveillon mais caro de Salvador.
É como se a mulher tão forte e inteligente quanto o homem fosse uma necessidade de classe média. As que estão muito acima e muito abaixo da pirâmide ainda parecem ver na beleza, no corpo e no casamento as melhores maneiras de ascender socialmente. Penso nas mulheres-frutas, tão felizes com suas plásticas e a bunda na televisão. Não é desses segmentos que as feministas vêm. Para as feministas, mulheres como Andressa Mendonça são um retrocesso; para elas, não há vantagens o suficiente nessa tal libertação feminina.
Sem contar que o próprio Carlitos Cachoeira deve ser um desses para os quais não sobram muitos assuntos.
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