O artigo a seguir, foi escrito por mim especialmente para a Revista de Filosofia. Ele fala sobre a minha pesquisa de mestrado, publicada como livro pela Editora da UFPR, mas fala também do saber científico e das reflexões que o tema permite, que vão muito além do tema cegueira. É uma experiência interessante voltar ao que publicamos; espero que o artigo traga informações diferentes aos que já conhecem o meu trabalho e que despertem o interesse nos que lerão sobre o tema pela primeira vez.
Sobre a Cegueira
Experiência estigmatizante, sensações de vida interrompida e anseio por voltar "ao estado anterior". Essas são as percepções daqueles que perderam tardiamente a visão. Refletir sobre o tema é entender como a sociedade lida com a diferença
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Sobre a Cegueira
Experiência estigmatizante, sensações de vida interrompida e anseio por voltar "ao estado anterior". Essas são as percepções daqueles que perderam tardiamente a visão. Refletir sobre o tema é entender como a sociedade lida com a diferença
Por que ninguém nunca pesquisou isso?". Para as pessoas comuns, o mundo
está cheio de perguntas a serem respondidas. Mas quando essa mesma
pessoa se envolve em uma pesquisa que é a base do fazer científico - é
como se ela ficasse subitamente sem inspiração. Porque pesquisas não
nascem do vazio ou de uma simples indagação: existem métodos,
estatísticas, maneiras de abordar o problema; autores que já fizeram
perguntas parecidas e dão respostas que norteiam futuras pesquisas. Se
por um lado isso forma um conhecimento para o qual todo cientista pode e
deve apelar, por outro funciona como uma maneira pré-determinada de
olhar a realidade. Assim, o que seria uma pergunta espontânea se vê na
necessidade de entrar em uma linha de pesquisa e uma tradição
científica. Às vezes pode ser difícil olhar para uma realidade como se
fosse a primeira vez e perguntar - por que ninguém nunca pesquisou isso?
Leia o artigo inteiro aqui.
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